terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL - COMENTÁRIOS



Após elogios açucarados ao livro A Estratégia do Oceano Azul de W.Chan Kim e Renée Mauborgne, na edição 105 da Revista VoceSA, resolvi torná-lo leitura obrigatória.

Nem só de tiros certeiros é feita nossa vida. Deixe-me explicar.

A premissa do livro é excepcional. “Como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante.”. Os autores são conceituadíssimos no meio. Então, o livro tem tudo pra ser excelente, não? Não!

Apesar da curiosidade e até mesmo da importância do tema, creio que um artigo bastava para explicá-lo de forma maestral.

Mais do mesmo. É isso o que senti ao ler as intermináveis 232 páginas do livro. Os autores tornam o assunto cansativo, o abordando de trás pra frente, de cima pra baixo, frente e verso. A impressão que tive é que, apesar de interessantíssimo, o tema não requer tanto embasamento para ser compreendido. Para comprovar tal, o livro abusa de casos de sucesso, cita exemplos em demasia, dando a entender que as páginas em branco precisavam ser preenchidas de uma forma ou de outra. Enfim, instiga o sono do leitor.

Claro que, como todo livro, ele tem seu lado positivo.

A ideia central do livro gira em torno da estratégia do Oceano Azul. Meio óbvio, não? Usando palavras dos autores, “Os oceanos azuis abrangem todos os setores não existentes hoje. É o espaço de mercado desconhecido.”

Em contrapartida, eles alertam os leitores à existência também dos “oceanos vermelhos”, que representam todos os setores hoje existentes. São espaços de mercado já conhecidos.

A parte dois do livro explica como formular a estratégia e a parte três, como executá-la.

Fica aqui a indicação, senão do livro, da reportagem na VoceS/A acerca do livro.

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