terça-feira, 29 de abril de 2008

Conquista do oceano azul

Por Tatiana Americano
publicado em 01/01/2008
atualizada em 14/01/2008 11:28

Continuação
ChannelWorld – De que forma as necessidades do setor afetaram a nova linha de produtos HP?Brognoli – As soluções respeitam as necessidades desse público, ao privilegiar o fato de que ele não apresenta o mesmo capital de investimento em TI das grandes corporações e também precisa de ambientes pouco complexos, já que trabalha com equipes enxutas de TI. Na área de hardware, especificamente, lançamos o Blade c3000, batizado informalmente de ‘short’ (baixo, em inglês). Trata-se de um data center dentro de uma caixinha e o primeiro Blade de pequeno porte.Ele não se diferencia, contudo, só por tamanho, mas pelo ambiente físico no qual pode ser instalado, pois não exige, a exemplo dos modelos de grande porte, estruturas sofisticadas, como redes trifásicas e ar condicionado dedicado.
Rangel – Esse novo Blade pode ser ligado em qualquer tomada (110W ou 220W) e opera em temperaturas de até a 36°C. Ou seja, a empresa não precisa ter um data center para implementar o servidor. Além disso, o produto é bastante automatizado, sendo muito simples de operar, e pode ter sua capacidade aumentada facilmente, a partir da inclusão de novas lâminas no rack e sem desligar a máquina.
ChannelWorld – Como a fabricante está preparando a estrutura de canais para o portfólio de midmarket?Brognoli – Nós temos hoje no Brasil seis distribuidores que atuam com servidores e storage, em geral. E, por enquanto, definimos dois deles (Ingram Micro e Servix) para trabalhar com o Blade c3000. Enquanto no caso dos canais, projeto que 100 a 150 parceiros da nossa cadeia de vendas indiretas estão habilitados a trabalhar com essa nova linha de produtos. E meu objetivo principal não é aumentar esse número, mas, sim, melhorar a qualificação das empresas, a partir de certificação e treinamento.
ChannelWorld – A empresa pretende criar uma divisão específica no seu programa de parceiros para esses canais?Brognoli – Ainda não. Pode ser que no futuro até seja criado algo nesse sentido. Mas hoje temos um programa de canais bastante amplo, o Partner Program. E o que podemos talvez incluir nele é alguma estrutura adicional para alavancar as soluções para médias empresas.
ChannelWorld – Quais as projeções de receita com essa nova fatia de clientes?Rangel – Queremos expandir em 40% os resultados no atual ano fiscal (que termina no mês de setembro de 2008), em número de clientes e em volume de negócios realizados com médias empresas. Por sinal, trata-se do mix de usuários que mais cresce dentro do faturamento de toda a subsidiária brasileira da HP.

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